
É o que pensa Jill Cornell Tarter, nascida em 1944, recebeu sua graduação em "Cornell University" e carrega o título de doutora em astronomia pela Universidade da Califónia de Berkeley.
¹"Quem viu o filme "Contato", inspirado no romance homônimo de Carl Sagan, deve lembrar da heroína do filme, interpretada pela atriz Judie Foster, que tentava "ouvir" transmissões de rádio feitas por civilizações tecnologicamente avançadas vivendo em planetas distantes". Uma realidade não muito diferente para Dra. Tarter e seus fiéis seguidores. Atual diretora do SETI (Search for Extraterrestrial Intelligence at Home), serviu de cientista de projeto da NASA e tem realizado numerosos programas observacionais na rádio em todo o mundo. Desde o término do financiamento do programa SETI pela NASA em 1993, ela atuou em um papel de liderança para garantir o financiamento privado em prol da exploratória científica.
Em seu trabalho, Tarter recebeu enorme reconhecimento na comunidade científica incluindo o "Lifetime Archievement Award from Woman in Aerospace", duas Medalhas de Serviços Públicos da NASA, "Chabot Observatory's Person of the Year award" (1997), "Women of Achievement" na categoria Ciência e Tecnologia e o" San Jose Mercury News". Em 200

Dizendo que é cientificamente válido questionar se os mesmos processos físicos e químicos que resultaram na vida humana poderiam ter ocorrido noutras partes do Universo, Jill Tarter está profundamente ligada à educação de futuros cidadãos e cientistas palestrando com frequência em reuniões, museus e centros de ciência compromissada com professores e público.
Passaram-se 50 anos do projeto SETI e até agora nada. Isso não surpreende, muito menos desanima, a dra. Tarter. "Estamos apenas engatinhando em nossa busca. Nossa civilização é muito jovem, temos poucos recursos. Por outro lado, se não procurarmos, jamais encontraremos". Se não procurarmos, jamais encontraremos...
Enquanto isso quem quiser ajudar pode doar o tempo em que seu computador está parado para que cientistas do SETI possam destrinchar os bilhões de sinais que recebem.
Basta ir ao site setiathome.ssl.berkeley.edu
Quem sabe o sinal não chega em seu computador?
Bem, como já era de se esperear de todo bom brasileiro youtubense, não existem traduções para vídeos realmente necessários. Pra quem sentiu uma pontada de curiosidade vale assistir "The Sky At Night Clip",
sem legendas porém válido.
Em uma entrevista detalhada com a própria Jill, que você encontra porcamente traduzida AQUI, o projeto é minuciosamente contado e em uma linguagem, digamos que, quase "leiga".
Saudações , e até o próximo sinal.
¹- Marcelo Gleiser da Folha de São Paulo.